MCHF11 VALE A PENA INVESTIR? MCHF11 É UM BOM INVESTIMENTO? |
O fundo imobiliário MCHF11 sofreu algumas variações em suas
ações nos últimos 30 dias, se você não sabe do que se trata, o vídeo é perfeito
para você. Vamos compreender a mudanças e analisar o relatório do fundo
imobiliário e saber se vale a pena investir em mchf11.
Mas, antes de iniciarmos, peço seu apoio, não esqueça de se
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O fundo da Mauá Capital tem sofrido duramente como outros
fundos devido há meses de deflação e um cenário econômico instável.
É um bom investimento o fundo imobiliário MCHF11? Vale a
pena investir?
Apresentando alguns dados do fundo referente ao relatório de
setembro, o fundo é recém-nascido, tem um pouco mais de 1 ano, tem um total de
32.307.646 cotas emitidas, e conta com 16.850 cotistas. Seu patrimônio líquido
avaliado em R$ 306.273.420,29 e o seu valor por cota em R$ 9,48 patrimonial.
Quando nos referimos ao mercado temos um valor por cota no último fechamento de
9,61. Seu P/VP até o último fechamento estava em 1,01.
Aspecto que eu particularmente não admiro no fundo é suas
taxas de administração, que conta 0,77% ao ano sobre o patrimônio líquido do
fundo, a taxa de administração de 0,18% ao ano sobre o patrimônio líquido, e
uma taxa de performance de 20% sobre o que exceder a variação do IFIX. Contudo, quando falamos de entrega, temos um
dividend yield de 14,63% ao ano, conforme mostra o relatório.
Hoje, o fundo trabalha com 3 tipos de segmentação, ativos
estruturados, certificado de recebíveis mobiliários, e aplicação em fundos
imobiliários.
O fundo pondera uma rentabilidade ao seu cotista em torno de
IPCA+10,5% ao ano, oque de poderia de fato ser um retorno agradável, mas entre
estimativa e realidade, temos 2 pontos opostos, podemos apenas observar.
Quando abrimos para a composição do resultado do mês,
enxergamos que 0,04 dos ganhos auferidos são pertinentes às aplicações de
ativos estruturados, o rendimento sobre o C.R.I de mais 0,04 do ganhos
auferidos, remuneração sobre o caixa e ganho de capital não se aplicou, e temos
0,02 de rendimentos auferidos pelas receitas de FIIs e uma despesas de 0,01
apurada para o período, desta forma temos um valor à distribuir de 0,09.
Contudo, foi utilizado reservas de lucros de 0,02 para distribuição para seus
cotistas. Assim, o resultado para o mês de outubro, tivemos 11 centavos de
distribuição.
Lembrando que a projeção para os últimos meses do ano é de
11 à 12 centavos por cota.
Apurando o dividend yield dos últimos 12 meses, podemos notar
uma consistência nas entregas, onde é possível apurar que seu menor dividend
yield anualizado foi de 12,5% em julho de 2021, e o maior em julho de 2022 com
16,8%. Compreendemos que existem picos de resultados do fundo para determinados
meses e que são compensados em alguns meses por falta de resultados, ou seja,
existe uma compensação.
Lembrando que o fundo MCHF11 faz parte do IFIX com 0,3%
mostra sua liquidez desde o IPO.
Quando comparamos a rentabilidade do fundo, por cota
patrimonial e cota de mercado, podemos entender a disparidade do mercado, e
quem não é tão vantajoso, as vezes você adquirir fundos com valores
sobressaltados.
É importante avaliar que dependendo o valor que você adquire
a cota do fundo imobiliário, pode ser vantajoso adquirir títulos de renda fixa,
que lhe garantiram retornos melhores, e você não sofrerá com as oscilações do
mercado. Quando olhamos para o quadro da rentabilidade do fundo, podemos notar
que os que pagaram caro na cota do fundo tiveram uma rentabilidade no período de
11,5% e tiveram um retorno de 104% do CDI bruto e 123% liquido. Porém, os que
compraram as cotas mais perto do valor patrimonial tiveram seus rendimentos
melhores apurados, chegando até 161% do CDI.
A liquidez do fundo tem ganhado espaço no ifix, demonstrando
que o fundo tem obtido uma grande procura, mas será que vale a pena?
Segundo relatório de setembro, o fundo informa que em fato
relevante, a parcela alocada em cotas do FII Mauá Capital High Yield (MCHY11)
segue sem a cobrança de taxa de gestão pelo MCHF11.
Olhando o demonstrativo de resultados, é possível perceber
que em agosto, o fundo teve uma queda brusca em suas receitas, tudo devido ao
C.R.I. que muitas vezes está atrelado a inflação ou vencimento dos títulos em
julho, ocasionaram a perda em agosto de 2022.
As despesas acompanharam as quedas das receitas, e seu
rendimento o final foi brutalmente massacrado com a diluição em 1.7 milhão em
comparação ao mês de julho. Este valor fica perceptível quando auferidos o
rendimento final por cota, onde saiu de 0,15 para 0,09.
A alocação de seus valores tem sofridos diversas alterações
ao longo dos anos, saindo de 87% em ativos estruturados para 45%. O aumento em
C.R.Is e em Fundos imobiliários.
Os ativos estruturados visam a aquisição e desenvolvimento
de imóveis. Assim o fundo poderá buscar ganhos através dos alugueis, venda do
imóvel.
Hoje o fundo participa de alguns fundos de papel e outros
fundos de tijolo, participando de fundo como BTLG11, SPVJ11, SARE11, AIEC11,
entre outros, e possui ativos com taxas que ultrapassam o IPCA+8%.
A carteira de Fundos Imobiliário é composta por 53% de
recebíveis mobiliários, 17% logísticos, 15% comerciais, 12% residenciais ou
renda urbana e 2% em shoppings.
O dividend yield esperado para essa carteira seja de 12,1%
ao ano, conforme proposto pela administradora do fundo.
Vale à pena investir em MCHF11?
O fundo tem buscado se tornar o protagonista da sua
história, tem aberto emissão de cotas, com o intuito de realizar mais
captações, assim poderá investir de forma gradual e estudada. A MCHF11 busca
solidez ao seu cotistas, entregar retornos otimistas é uma missão da
administradora. Contudo, avaliar se as taxas aplicáveis ao fundo fazem sentido
a realidade atual. Um cenário incerto com deflação atrás de deflação, faz com
que os rendimentos sobre os C.R.Is venham à cair, entretanto, a quem diga que
essa maré vai passar muito em breve. O seu retorno em dividend yield ao seu
cotista ainda é um forte atrativo, contudo é possível conseguir retornos
melhores em renda fixa, sem se expor a volatilidade do risco. Entretanto, a
quem aposte no futuro e a valorização de seus bens, fazendo assim um fundo da
galinha dos ovos de ouro. Porém, é necessário se ponderar quando investir neste
tipo de fundo imobiliário, importante saber se a aposta vale o risco.
Lembre-se este vídeo não é uma recomendação de compra!
Para não ficar longo o vídeo, termino por aqui, inscreva-se
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